Este gado está representado no famoso selo encontrado nas ruínas de Mohenjo-
Daro, cidade do norte da Índia, destruída há cerca de 5.000 anos, e em outros desenhos e
gravações ligados aos antigos povos da Mesopotâmia. Trata-se, portanto, de um dos mais
antigos tipos de gado Zebu asiático, cuja área geográfica é bastante extensa. Observou-se
também que um de seus traços mais característicos, os chifres em lira, é encontrado em
algumas variedades do Zebu africano, devido à remota infusão de seu sangue. Das raças
desse tipo básico, a Kankrej é a mais representativa.
Os autores indianos são unânimes em considerar o Guzerá como uma raça mista,
dando ótimos bois de trabalho e vacas de acentuada aptidão leiteira. No Brasil, a tendência
é para considerá-la também, raça para duplo propósito - carne e leite.
Os exemplares de Guzerá, que a tornaram um atrativo econômico, têm origem nas
importações destinadas à região de Cantagalo, no estado do Rio de Janeiro, de onde se
expandiu para Minas Gerais, principalmente para a região de Curvelo. Posteriormente, essa
raça encontrou pecuaristas interessados na sua criação no município de Uberaba,
continuando a se expandir para o norte do estado de São Paulo e daí para outras regiões.
Dentre as nossas raças Zebuínas, a Guzerá, apresentando desenvolvimento rápido e
alcançando pesos dos mais elevados, é bastante apreciada como gado de corte.
No Brasil o Guzerá é utilizado não somente pra produçao de carne nos cursamentos industirais com gado europeu mas esta se dando dando muito bem nos crusamentos para a produçao de leite provando sua dupla aptidão.
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