quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Raça Sindi





Inicialmente havia muita divergência quanto à grafia desta raça: alguns
denominavam Sind (WALLACE), outros Lower Sind (MOLLISON) ou Red Sind
(R.W.LITTLEWOOD).
Os exemplares da raça Sindi que chegaram ao Brasil por volta de 1906 e 1930,
destinavam-se às regiões da baixada fluminense, ou aos municípios de Novo Horizonte e
Jardinópolis, no estado de São Paulo.
No Brasil, em 1952 a denominação Red Sindhi estava se popularizando; entretanto,
os criadores não acharam o nome apropriado e foi adotada a forma mais simples - Sindi.
O gado Sindi, embora presente em tronco puro, assemelha-se ao Gir do Oeste da
Índia, ao Sahiwal e ao gado vermelho do Afeganistão. Devido aos deslocamentos das tribos
nômades de criadores, sofreu em algumas regiões cruzamentos com o Gir.
Estes animais, devem ter sido, no passado, confundidos com os Gir, motivo pelo
qual não tardou a desaparecer, absorvido pela população Gir, cada vez mais numerosa.
Mais tarde, ocorreram outras importações, e os Sindi puro novamente entraram no país.
São de pequeno porte, com altura média de 1,25 a 1,35 m tomada atrás do cupim,
para os machos e de 1,15 a 1,20 m para as fêmeas, Trata-se de animais fáceis de serem
criados e mantidos, próprios para regiões de poucos recursos alimentares, suportando bem
as variações de clima e solo.
Por ser de pequeno porte, não pode concorrer com outras raças (Nelore, Guzerá,
Indubrasil, etc...) no tocante à produção de carne. Seu desempenho compara-se mais ou
menos ao apresentado pelo Gir comum.
O Sindi paulista, cujo rebanho pode ser considerado puro por cruza, descendente da
criação original de Novo Horizonte, supera, do ponto de vista ponderal, o Sindi da
Amazônia, puro de origem indiana.


Essa raça de pequeno porte mas ao mesmo tempo muito resitente a climas e regiões,se adaptou muito bem aos climas brasileiros,hoje presente em muitos esados brasileiros.Apesar do seu tamanho é uma raça que se caracterisa pela sua dupla apitidão.

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